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Nossa História Há mais de 70 anos percorrendo o país e garantindo transporte eficiente para toda a sociedade

Em julho de 1943, a II Guerra Mundial prosseguia devastadora. No Brasil, o Estado Novo e a era Vargas fortaleciam o sindicalismo. É neste cenário que nasce, dentro de uma pequena sala do Edifício Asa, no centro da capital paranaense, o Sindicato dos Empregadores em Transporte Terrestre de Curitiba (Setrep) – que mais tarde se chamaria Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar), nome conservado até hoje. Abaixo, confira os fatos marcantes do sindicato em mais de 70 anos de história.

linha do tempo

1943

Nasce o sindicato

Em 12 de julho, um grupo de empresários se reúne para discutir os problemas das primeiras empresas de transporte rodoviário de cargas no Paraná. Desta reunião, nasce o Sindicato dos Empregadores em Transporte Terrestre de Curitiba (Setrep), que deu origem ao Setcepar.

1944

Plano Rodoviário Nacional

A Direção Nacional de Receitas do Estado (DNER) apresenta seu Plano Rodoviário Nacional.

1946

Primeiro presidente

Embora o sindicato tenha nascido em 1943, o primeiro presidente foi eleito apenas em 1946. Mário Santos toma posse como o presidente do Setrep. Antes, todas as decisões eram tomadas de forma colegiada.

1950

Caminhão mais potente

A antiga Fábrica Nacional de Motores (FNM) firma acordo com a Alfa Romeo para produção de um caminhão com motor de 130 CV e capacidade de carga de 8.100 kg aumentada para 22.000 kg se acoplado a uma carreta de dois eixos.

1952

Primeira rodovia pavimentada do Paraná

São iniciadas as obras da primeira rodovia pavimentada do Paraná, ligando Londrina a Apucarana e Londrina a Santa Mariana, num total de 150 quilômetros.

1953

Petrobras

O Brasil começa a produzir asfalto com a criação da Petrobras.

1956

50 anos em 5

Juscelino Kubitschek assume a presidência do Brasil prometendo 50 anos em 5. É neste período que a indústria automobilística brasileira tem o seu primeiro grande impulso.

1957

Mercedes-Benz, Scania e Ford

Em 1957, as fábricas da Mercedez-Benz, Scania e Ford se instalam no país.

1958

Luta pelas rodovias

Assume a presidência do sindicato Heitor Zardo Branco, que luta contra as péssimas condições das rodovias, a precariedade do sistema telefônico e a falta de condições adequadas aos motoristas nos postos de abastecimento.

1960

Primeira ligação rodoviária Sudeste e Sul

Heitor Zardo Branco passa o comando do sindicato para Loacyr Piazetta. É inaugurada a primeira ligação rodoviária pavimentada entre o Sudeste e o Sul do país, a antiga BR-2, Rodovia Régis Bittencout, hoje BR-116, substituindo a precária estrada da Ribeira e encurtando o trecho em 100 quilômetros.

1962

Golpe Militar

Sylvio Leão de Azambuja Vieira preside o sindicato de 1962 a 1966 em um dos períodos mais conturbados da história brasileira, com a crise provocada pela renúncia de Jânio Quadros e a posse de João Goulart, que desencadearam no golpe militar de 31 de março de 1964.

1965

Rodovia do Café

A BR-376, a Rodovia do Café, é inaugurada, ligando Ponta Grossa a Apucarana, promovendo a integração de algumas das mais importantes regiões do Paraná ao fazer a ligação Norte-Sul do Estado e permitindo o escoamento da produção agrícola pelo Porto de Paranaguá.

1966

Novos departamentos

Gilberto Merolli assume a presidência, cria departamentos técnicos específicos, como Relações Públicas, Divulgação Cultural, Interestadual, Assuntos Estaduais e Carga Líquida e muda o nome do Setrep para Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Cargas e de Derivados de Petróleo a Granel do Estado do Paraná.

1968

Sede Própria

Miguel Meister assume o sindicato e na sua gestão os associados reúnem-se pela primeira vez numa sede própria. No final dos anos 1960, a Associação Nacional das Empresas de Transporte de Cargas (NTC) começa a se firmar como representante da categoria, criando uma personalidade jurídica reconhecida em todo Brasil.

1970

Nova Sede

É inaugurada a nova sede do sindicato, localizada na Avenida Marechal Deodoro, 450, nos conjuntos 905 e 906. Nesta mesma época, os transportadores conseguiram sua representação na Junta Comercial do Paraná.

1972

Aumento da Frota

O novo presidente do Sindicato, Eloy Lazaro Fabbri, assume por um ano para concluir o mandato de Acir José de Almeida Pereira, que pediu licença do cargo para lutar por melhorias na malha viária no trajeto Curitiba-Norte do Paraná. A frota de caminhões no Paraná sobe de 45 mil em 1970 para quase 92 mil veículos.

1974

Crise do petróleo

Em plena crise do petróleo, Roberto Sérgio Merolli, filho do ex-presidente Gilberto Merolli, assume o sindicato e participa de várias discussões com o governo federal tentando evitar que o transporte de cargas seja prejudicado pelas medidas de racionalização no consumo de combustíveis.

1975

Evolução nos veículos

O transporte ganha eficiência com os novos modelos: a FNM apresenta um quarto eixo opcional que permite aos veículos atingirem carga máxima de 27 toneladas; a Merdecez-Benz chega a 15 toneladas de peso com o lançamento do L-1513 e ao mesmo tempo lança o seu primeiro caminhão leve, o L-608 D; a Scania lança sua linha leve com o LS 110, o primeiro caminhão com turbo compressor fabricado no Brasil.

1977

Crescimento do sindicato

Ao final do mandato, Roberto Sérgio Merolli comemora o crescimento do sindicato, que agora conta com 232 sócios ativos.

1978

Enfim, Setcepar

Toma posse na presidência do sindicato Waldomiro Koialanskas Filho, que muda o nome para Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas no Estado do Paraná. A Câmara dos Deputados aprova projeto de lei que proíbe a participação de empresas estrangeiras na exploração do TRC.

1979

Operação Ouro Verde

Devido ao alto valor agregado do produto, tornam-se cada vez mais frequentes os roubos a caminhões com café que se dirigem ao Porto de Paranaguá. Para combater a ação dos bandidos, em conjunto com a Secretaria Estadual de Segurança Pública e a Associação dos Transportadores do Norte do Estado (Astran), o sindicato participa da criação da Operação Ouro Verde, que fazia o controle de saída e chegada dos caminhões dos postos de pesagem e também conferia notas fiscais.

1983

Eleições diretas e nova gestão

Walmor Weiss assume o Setcepar no momento em que os movimentos pelas eleições diretas para Presidência da República ganham força, culminando na eleição de Tancredo Neves, em 1985. Weiss decide envolver mais a entidade nos problemas da sociedade. Ao participar de um congresso da NTC, em 1984, é escolhido o coordenador do Grupo de Segurança e Transporte da entidade nacional.

1986

Combate ao roubo de cargas e caminhões

Areli Teixeira de Lara assume a presidência do Setcepar com ênfase no combate ao roubo de caminhões e de cargas que eram desviados para o Paraguai.

1990

Recessão

Fernando Collor de Melo assume a Presidência da República e lança seu plano econômico, que cria uma nova moeda, sequestra depósitos e aplicações bancárias e congela preços e salários. O governo eleva o valor do diesel em 50%, o que não é absorvido pelas empresas do setor. O resultado no Paraná é uma queda de 38% no faturamento e de 35% no volume de carga transportado, sintomas de uma recessão.

1993

Meio século

O Setcepar comemora seus 50 anos e inaugura a primeira ampliação da nova sede.

1995

Reestruturação

Adão Flores Nunes é escolhido novo presidente do Setcepar e promove uma reestruturação administrativa da entidade, baseando sua atuação no atendimento aos associados e criando a ComJovem, que deu oportunidade aos jovens empresários de participarem da entidade.

1999

Pedágio

O Setcepar agora é dirigido por Rui Chichella, que inicia a luta contra os preços exorbitantes implantados na cobrança do pedágio nas estradas paranaenses. Neste período, o setor obtém uma grande vitória ao acabar com Autorizações Especiais de Transportes (AETs) até 57 toneladas, liberando todas as composições até este peso e estabelecendo composições intermediárias que não existiam.

2005

Novas formas de gestão

Fernando Klein Nunes presidia o Setcepar, o que significou a entrada na área sindical de uma nova geração, formada principalmente por filhos dos caminhoneiros que se tornaram frotistas. Esta nova geração acompanha o desenvolvimento do setor, especializa-se e introduz novas formas de gestão, optando pela profissionalização das empresas do segmento e do próprio sindicato para que a entidade fomente um crescimento sadio e sustentável.

2011

Grandes mudanças

Gilberto Antonio Cantú assume o Setcepar enfrentando mudanças drásticas no setor, com a aprovação da Lei 12.619/2012, que regulamenta o tempo de direção do motorista e revoluciona definitivamente o transporte de cargas. O roubo de cargas também se torna um problema crônico e atinge todas as camadas da sociedade. Além disso, o Setcepar continua na luta contra os preços abusivos do pedágio no Paraná. O número de associados cresce de 240 para 380.

2013

Sete décadas

O Setcepar comemora 70 anos de atuação.

2016

Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas do Paraná

Após intensa reivindicação e luta do Setcepar, o Paraná passa a contar com uma estrutura da Polícia Civil específica para atuar no combate a crimes de furtos e roubos de cargas. Reivindicação antiga do segmento, a Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas (DFRC) é inaugurada, com sede em Curitiba.

2017

Novo presidente

Marcos Egídio Battistella assume a presidência do Setcepar enfrentando as mudanças da reforma trabalhista e o fim da obrigatoriedade da contribuição Sindical. Nesse ano o Setcepar lança o primeiro MBA à distância na área do TRC.

2018

Jubileu de Diamante

O Setcepar comemora com um grande evento seus 75 anos de atuação.

2020

Pandemia

Em um momento que o mundo sofria com a falta de máscaras, álcool em gel e testes de Covid, itens essenciais para a redução dos contágios, o Setcepar saiu na frente disponibilizando esses itens à preço de custo para os Associados.
Atuando fortemente em prol das Transportadoras, a entidade inovou e buscou as melhores soluções para a redução dos impactos pela Covid 19.